InvestPrev é destaque em rentabilidade entre planos de previdência complementar fechada

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Publicado em: 29/09/2022 às 20:50hs

O InvestPrev ganhou destaque em um estudo realizado pela Aditus Consultoria Financeira, sendo considerado um dos melhores planos de contribuição definida no quesito rentabilidade com segurança em 2022.

O plano ficou na 11ª posição em um comparativo que avaliou a rentabilidade e o risco de 140 planos de modalidade contribuição definida administrados por Entidades Fechadas de Previdência Complementar, considerando o período de janeiro a junho de 2022. O comparativo foi apresentado em um formato de gráfico “risco x retorno”, com base na eficiência das alocações dos recursos dos planos.

grafico-risco-retorno-aditus

No gráfico, o plano InvestPrev é representado pelo ponto azul.

Esse resultado demonstra que o InvestPrev tem conseguido administrar bem as situações que afetam a rentabilidade momentânea do plano, recuperando eventuais perdas e permanecendo como um investimento seguro e rentável de longo prazo.

Diante de um cenário econômico desafiador como o vivido no período avaliado no estudo, como o InvestPrev conseguiu apresentar resultados expressivos, superiores aos planos de tantas outras entidades?  A seguir, você confere uma análise do setor de Investimentos do Agros.  


O cenário econômico de julho/2021 a junho/2022 

No início de julho de 2021, os indicadores econômicos transmitiam informações mistas aos agentes econômicos, com dados positivos de recuperação econômica após um período difícil associado à pandemia de covid-19, mas uma inflação em alta que despertava preocupação. No mês anterior o Ibovespa havia alcançado o pico histórico de 130 mil pontos, ao mesmo tempo em que o Banco Central informava sobre a necessidade de aumentar a taxa básica de juros (SELIC), que estava em 4,25%. 

Os dados do segundo semestre de 2021 demonstraram que a preocupação com a inflação era maior que a expectativa do retorno consistente das atividades econômicas após a pandemia. Ao longo dos meses foram observadas variações positivas da inflação, que em dezembro de 2021 atingiu 10,06% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses. Diante disso, o Banco Central decidiu elevar a taxa de juros de forma recorrente nas suas reuniões, alcançando 9,25% no final de 2021. O Ibovespa refletiu essa mudança de perspectiva e terminou o ano próximo dos 105 mil pontos. É válido destacar ainda que o risco fiscal – que é definido pelo Tesouro Nacional como “a possibilidade de ocorrências de eventos capazes de afetar as contas públicas, comprometendo o alcance dos resultados fiscais estabelecidos como metas e objetivos” - cresceu consideravelmente no período, pressionado pelos precatórios e recursos necessários para manutenção dos auxílios financeiros direcionados à população de baixa renda. 

No primeiro semestre de 2022 o cenário econômico sentiu os reflexos da guerra entre Rússia e Ucrânia, que fez os investimentos no exterior caírem de forma generalizada, chegando a registrar uma rentabilidade negativa que chegou a superior -24%. 

Em relação à inflação, em abril o acumulado de 12 meses do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) chegou a 12,13%, maior valor registrado em mais de 25 anos de avaliação. Para conter essa expressiva alta, o Comitê de Política Monetária (COPOM) continuou o processo de elevação de juros e, ao final do primeiro semestre de 2022, a taxa básica de juros já estava em 13,25%. O Ibovespa ensaiou uma recuperação em março e abril, advinda principalmente da valorização das commodities, entretanto as incertezas voltaram a aparecer e, ao final do primeiro semestre, o Ibovespa estava abaixo dos 100 mil pontos. 

O início do segundo semestre de 2022 trouxe indicadores mais precisos sobre a recuperação da economia, com a expectativa de crescimento econômico do Brasil sendo revisada para cima, enquanto a inflação apresentou declínio, com registro de deflação de -0,68% em julho. 

De forma geral, o período entre julho de 2021 e junho de 2022 foi desafiador para vários ativos do mercado financeiro e praticamente todos os investidores que atuam com diversificação dos segmentos de investimentos sofreram com rentabilidades baixas. 

Diversificação e redução de risco

Com a constatação de que o cenário econômico em meados de 2021 apresentava sinais mistos, o setor de Investimentos do Agros decidiu manter, no Plano Investprev, a alocação dos recursos nos diversos segmentos em que aplica, como Renda Fixa, Renda Variável, Estruturado e Exterior. Entretanto, os novos aportes, portabilidades e contribuições feitas ao plano no período foram utilizados para diversificar os ativos dentro da renda fixa, evitando exposição a risco. Nos outros segmentos, tendo em vista a expectativa de recuperação da rentabilidade, não foram realizados resgates, mas também não foram feitos aportes, considerando-se o alto risco relacionado às incertezas de mercado naquele momento.  

Os investimentos dos novos recursos do Plano foram direcionados a fundos que acompanham a inflação e títulos públicos, além de créditos privados com excelentes taxas. Nesse período, buscou-se fundos de menor risco com expectativa de rentabilidade acima do objetivo do Plano.   

A estratégia adotada pelo Agros foi acertada e trouxe resultados positivos, como constatado pelo estudo da Aditus.